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A Praça Rosevelt!

Hoje o nosso passeio será na  Praça Franklin Roosevelt, sediada no centro da cidade de São Paulo. Uma das principais áreas de lazer desta região, esta praça, construída na década de 60, entre as ruas da Consolação e Augusta, recebeu este nome em homenagem ao presidente americano.

Pois é, penso que é de conhecimento de todos que  Roosevelt, aos 39 anos foi acometido de poliomielite e, na sua gestão, conduziu brilhantemente o país em cima da sua cadeira de rodas. Infelizmente na época esta situação foi escondida de maneira a não impactar negativamente o seu mandato. Porém, a liderança bem-sucedida do presidente Roosevelt prova que a sua capacidade, não sua deficiência, foi fantástica.

Após a reforma, a Praça Roosevelt reabriu ao público com um espaço totalmente reestruturado e revitalizado. Sim, um espaço totalmente acessível que receberia o presidente Franklin Roosevelt em sua cadeira de rodas com maestria. No momento a praça é muito árida, pois as árvores ainda estão crescendo. Daqui a alguns anos, tenho certeza que será um belo negócio descansar em suas sombras. Hoje, jovens skatistas e apaixonantes patinadores se divertem deslizando pelo seu piso liso e ideal para as manobras.

Situada em uma região repleta de atrações culturais e gastronômicas, as redondezas da Roosevelt com relação à acessibilidade deixam a desejar. Saindo da praça, a nossa vida de cadeirante torna-se bem complicada. Calçadas estreitas, esburacadas e sem rampas ou rampas que levam a uma calçada sem espaço para manobrar e seguir, bares e restaurantes sem acesso, esse é o cenário. Tenho certeza que o presidente não ficaria feliz em passear com a sua cadeira de rodas ao redor da praça.  Fica a dica: vale muito o passeio à praça com o acesso pela Rua da Consolação, ok?

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Praça Benedito Calixto

A feira na Praça Benedito Calixto é um programa feliz! A feira já existhá mais de 25 anos e hoje é ponto de referência intelectual, cultural e faz parte do calendário turístico e de lazer de São Paulo. O evento acontece todos os sábados, a partir das 9 horas, no bairro de Pinheiros e conta com mais de 300 expositores, com artesanato variado, obras de arte e antiguidades. É uma delícia se perder dentro da feira, ver um monte de coisa bonita, gente do bem, alegre e descolada, ouvir música, é bom demais. Você circula de cadeiras de rodas ou motorizada numa boa, embora às vezes seja meio apertadinho. O ideal para nós é ir no período da manhã, onde tem muita gente, mas não tanto como à tarde. Com certeza dá para aproveitar de montão.

Ah, tem uma praça de alimentação deliciosa no coração da feira, com variedade de comidas típicas. Tudo por lá é bem gostoso. e à tarde rola um chorinho como fundo musical. Passear no entorno da feira é bem bom, vale a pena conferir!

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Praça dos Três Poderes

É difícil explicar a sensação que nos invade quando vivenciamos na prática o que aprendemos em livros e acompanhamos diariamente na mídia. Pois é. A Praça dos Três Poderes em Brasília nos  leva a esta sensação. A Praça é um amplo espaço cívico que integra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, sedes dos Três Poderes da República: Legislativo, Executivo e Judiciário. Idealizada por Lúcio Costa e projetada por Oscar Niemeyer, além dos palácios a Praça inclui esculturas, monumentos, a Pira da Pátria, o Marco Brasília e o Mastro da Bandeira. Não é uma praça tradicional, com árvores que proporcionam sombra às pessoas que nela permanecem. De vegetação, somente as palmeiras imperiais que circundam a grande superfície de água do Congresso Nacional.

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Transitar pela área externa da praça é bem interessante, nossa história está no ar. No entanto, requer paciência e cuidado. Se o dia estiver aberto e ensolarado, prepare-se para passar muito calor. Se estiver chovendo, não vale o passeio. O ideal é um dia agradável para que você possa desfrutar as sensações e enfrentar os obstáculos da praça de maneira mais leve. Além de vivenciar as histórias que são escritas naquele local, apreciar as esculturas e as construções que são bem bonitas, o tempo todo você tem que se preocupar com a localização de rampas de acesso e, quando as localiza, torcer para que não tenha nenhum carro obstruindo o acesso. Procurar caminhos possíveis para chegar mais perto dos prédios, esculturas e monumentos é tarefa complicada e você terá que se conformar se não conseguir chegar a alguns locais. Vamos lá. Estive em Brasília no feriado de 15 de novembro de 2013, exatamente no fim de semana em que muitos integrantes do mensalão foram presos. Como a praça é ponto de visitação turística e de concentrações populares, estava cercada de cuidados. O Palácio do Planalto, por exemplo, só pudemos observar de longe, pois grades o cercavam quase que totalmente. No Congresso Nacional foi possível fazer uma visita guiada e percorrer seu interior sem dificuldades. Porém, ao tentar me aproximar do STF, que também estava cercado, não fui nada feliz. Procurava uma rampa de acesso que me permitiria caminhar com a Julinha pelo pequeno espaço da calçada e que me levaria até a placa de identificação. Como não há, subi com ajuda em um degrau mais baixo. Andei apertada, mas tirei a foto que queria. Ao voltar pelo mesmo local, ao descer o degrau com a Julinha caí e ganhei vários arranhões. Seguranças apareceram e queriam chamar o resgate. Sorri e agradeci. Lamentei os arranhões e transmiti o recado que foi bem desagradável passar pelo constrangimento de não ser recebida na casa que sempre aprendi que era de todos nós. Diante desse episódio, a praça ficou sem graça.

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