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O primeiro contato com Londres

Cheguei no aeroporto de Heathrow, em Londres. Optamos pelo metrô, o famoso “tube”, para ir para o hotel. Teria também a opção de pegar trem que, inclusive, seria mais rápido, mas teria que fazer uma baldeação. Oops, eu e a Julinha, acabando de chegar em Londres e sem saber muito das estações tanto de trem quanto de metrô, optamos pelo metrô que, apesar de mais demorado e mais caro, tinha estação próxima ao meu hotel e era acessível e com um único sentido: a Picadilly line. No aeroporto, compramos o cartão do ônibus/metrô (OysterCard). Ah, é bom observar que, em Londres, dentro do ônibus, você não consegue pagar em dinheiro, tem de comprar este cartão. Apesar de ter lido em alguns sites que o transporte público é gratuito para as pessoas com deficiência, não quis arriscar e comprei o bilhete. O bom é que você o carrega em vários lugares que são credenciados,  sinalizados com a marca do cartão. Nas estações de metrô e trem sempre tem como carregar. A passagem unitária sai muito mais cara que os múltiplos, então optamos pelo semanal. Detalhe: você paga 5 libras pelo cartão, mas no final pode devolver e ter seu dinheiro de volta.O meu hotel em Londres foi o Holiday Inn Express London – Earl’s Court. A estação de metrô mais próxima e acessível é a Earl’s Court, que atende tanto a Picadilly quanto a District line. Da estação até o hotel eram 10 minutos de caminhada. Lembrando de que rodar pelas calçadas londrinas é um belo passeio, tudo é muito organizado e sinalizado. A cidade é plana, há calçadas elevadas de montão, é muito fácil atravessar no tempo do semáforo, tem verde, tem espaço, tem lugar bonito pra se ver e o tempo todo você esbarra em equipamentos para carregar carros elétricos. Dá prazer apreciar as ruas, apesar do tráfego intenso. Os ônibus, bicicletas, pedestres e carros se encaixam muito bem, todos respeitam o seu espaço e convivem muito bem. Após o check-in no hotel (observo que o quarto adaptado deles é muito bom), consultei alguns blogs de turismo e caí novamente na ruas londrinas. Dessa vez, fui de ônibus. Entrei com muita facilidade nos famosos ônibus vermelhos londrinos de dois andares. A entrada para  cadeirantes é no meio do ônibus, é só se posicionar em frente à porta, aguardar um  pouquinho e a rampa espirra, você sobe e já dá de cara com o local reservado para cadeiras de roda  e carrinhos de bebê.

Após essa experiência inicial, me senti segura para pegar ônibus e metrô e, como acontece em muitas cidades pelo mundo afora, não quis sair mais dela. O metrô em Londres terá um post específico, mas adianto que quando identificamos que a estação é acessível, vá sem medo, pois não terá dificuldade. Baixei o aplicativo “Citymapper” e me virei muito bem na cidade.  Oops, tive alguns contratempos, mas nada muito complicado. Claro que sempre consultava antes os trajetos pela internet, colocava a opção no Citymapper e bora pra rua!

Guia de transportes em Londres

Acessibilidade em Londres

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